Coleta do material
Na coleta de material leve e seco deve-se maximizar o volume transportado, pois o peso pouco importa. Para tal, deve-se aumentar a capacidade de carga através de redes ou lonas. É sempre bom estocar matéria prima
Montagem da pilha ( inspirada no método indiano Indore)
A - Havendo pouco material a pilha é erguida somente numa ponta, para que sempre possa se atingir a altura ideal. ( que é igual à largura)
A - Havendo pouco material a pilha é erguida somente numa ponta, para que sempre possa se atingir a altura ideal. ( que é igual à largura)
B - A mistura ideal contém restos de vegetais e esterco, adicionando-se algum pó de rocha (fosfato de rocha ou pó de basalto).
C - Havendo material mais grosso e palhoso, este deve passar alguns dias no estábulo antes de ir para a pilha.
D - Um pequeno bastão serve para se arejar a pilha entre as reviradas. Tal arejamento torna-se necessário quando há carência de material estrutural (galhos, palhadas grosseiras).
E - Em menos de uma semana a temperatura (60 a 70º C) chega ao máximo o que "cozinha", por assim dizer, os materiais estruturais (fibras, celulose) fazendo a pilha desmontar e cair a 1/3 do tamanho inicial.
É sempre interessante identificar as pilhas de composto com plaquetas que indiquem as pilhas que estão prontas e em processo e as plaquetas que indiquem as que estão sendo formadas, de forma que aquelas que já atingiram o tamanho ideal fiquem em processamento sem mais incorporação de nenhum material, e o material do dia disponível seja usado para formar uma nova pilha. Podemos também identificar nestas plaquetas a provável época de maturação e estabilização do composto que estará pronto para uso.
No produto final ocorre um equilíbrio entre tudo que foi usado, resultando num material sem moscas, levemente úmido e com cheiro de terra. A qualidade do composto depende da forma como ele é tratado, e se tivermos em mente que ele é um dinamizado natural, podemos ver formas de potencializá-lo. Podemos citar aqui, como exemplo, uma questão de aprofundamento sobre a atuação do composto quando aplicado no solo: podemos ampliar esta atuação para o tratamento dos males que acometem as plantas, principalmente os citros e bananeiras. Sabe-se que as doenças causadas pelos fungos e bactérias – os parasitas ocorrem mais facilmente em monoculturas e solos pobres em matéria orgânica, onde se encontram difundidos pela terra e pelo ar. No entanto, é possível fazer com que as culturas criem uma resistência a eles. Pode-se dizer que numa compostagem bem feita, os restos de frutos doentes não chegariam a contaminar o meio e a propagar-se como a princípio poderia se pensar; ao contrário, se converteria numa “informação dinamizada” para os tratamentos dos (males), desequilíbrios.
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